Já se foi o gosto de Rosas, Elas são belas, mas comum É comum todos gostarem de rosas
Prefiro os lírios, de beleza madura Serena e divina, que traz calma e conhecimento Que demonstra um campo sereno.
Lírio que é filho de deuses, que reflete a esperança De uma nova era formando, para o futuro transformar
Lírio símbolo, de admiração eterna da transição para o imortal
Destes Lírios que eu lembro Brancos, amarelos e rubros Das estações dos seus humores Da falta dos seus abraços
Do que foi imaginado ao tentar exemplificar você Das tantas faces que eu te reconheci Dos sonhos infantis depositados Destes Lírios que um dia enfeitarão nossos jardins
A possibilidade de ficar estático é muito difícil, tudo muda, tudo move. Os planetas, as plantas, a barba, o meu desejo de algo novo que se torna velho logo depois. Minha insatisfação pelo conforto, adquirido tempo atrás.
Apanhou o copo e com a jarra despejou a água sobre ele, olhou novamente para o prato e examinou o cardápio arroz, feijão, farinha e moela de frango, tal que se não fosse sua refeição diária tornaria até interessante, juntou um punhado de tudo no garfo e levou à boca, meia dúzia de mastigadas com a feição fechada, colocou um pouco mais de sal com a esperança de ter alguma alteração no sabor, mas ao olhar ao prato lembrou que esta estratégia já havia sido utilizada outras vezes e que não houve êxito. Coçou a cabeça e pensou imediatamente "Vou ao açougue comprar um peça de carne", mas lembrou da sua falta de dinheiro, lembrou que sua renda vinha dos frangos e ovos vendidos e que do seu próprio produto ficava apenas com a Moela. Arrastou o prato protestando aquela refeição, a fome e a raiva o judiavam criando duvidas em sua cabeça. Afinal ele não queria apenas aquilo que o sustentasse, ele queria sentir prazer ao transportar a comida até a boca, queria explorar todo o sabor que inúmeras iguarias poderiam retribuir para ele. Sustentar aquele momento era pouco, pouco e revoltante. Socou a mesa! Esbravejou de forma muda, ameaçou dar mais um soco, juntou o copo e tomou mais um gole de água. Pegou o prato e voltou a comer, a fome havia vencido.
Estou sentindo falta de outrora um Verão mal vivido De cruzar as pernas e ler um belo livro Diante da sacada Vendo Mar, sentindo a briza, eu meu cigarro e meu vinho!!!
Estava ele novamente correndo, desafiando todas as possibilidades de segurança, era a pressa, mas já foram tantas outras coisas que o feito correr. Isto não o incomodava tinha domínio do caminho e suas brechas, uma estratégia perfeita para uma vida tão acelerada, tão urgente, tão rápida, rápida ao ponto de nem perceber as entradas e saídas dos anos. Mas desta vez algo mudou neste caminho e suas brechas não funcionaram mais, ainda tentou resolver o problema que ele mesmo criou e pisou no freio como forma de solução, serviu apenas para diminuir os danos, mas a batida foi eminente, na colisão lançou a cabeça sobre o volante, o machucado abriu na hora, o carro que recebeu a colisão disparou a buzinar sem que nada que fosse feito mudasse aquela situação, seu carro com a frente destruída esfumaçava como se fosse uma locomotiva na sua mais alta funcionalidade. Ao levantar a cabeça conseguiu ver, como havia muito tempo que não conseguia, ele não via o caos que o acusava, ele via o retrato da sua vida. Encostou sua cabeça no banco do carro sentido o incômodo que a dor causava, e começou a pensar em quem ele era e em quem ele deixou transformar. De todos os abandonos e danos de uma vida prejudicada pelo esquecimento de viver. Refletiu que poucos finais de semanas não eram suficientes para fazer a vida valer, conseguia ver alem, dos imediatos resultados que o impulsionava a viver tão pouco, conseguiu recordar até de planos da sua adolescência e contraponto a toda aquela situação, ele riu! Junto a todas as lembranças e conclusões que estava tendo, conseguia engrandecer o que o salvou, sussurrava para si "O Freio, funcionou... O Freio me salvou" Mas não era apenas o freio do carro, é o freio da vida!
Suposição! Mas bem firmada no processo da observação, é difícil não reparar a preferência e o gosto por histórias românticas, quase conclusivo, Elas gostam de histórias românticas! Pudera é o que mais se aproxima a delicadeza e dedicação de uma mulher, o romantismo é a pequena parcela que contrapõem toda frieza das problemáticas diárias. A mulher transmuta todos os "sentir" em romantismo, sofre de forma romântica, sonha de forma romântica, pensa de forma romântica, luta pelo romantismo. E por romantizar tanto, o que mais há faz sofrer é o romantismo. Afinal até à auto-denominação é masculina "O" Romantismo, consequentemente tem toda a sua sistemática, praticidade, ansiedade. O Romantismo as vezes esquece de ser romântico, e inevitavelmente se afasta da mulher. Não que os homens não sejam românticos, as vezes só não entende todas as variáveis e atenções que é necessária para tal romantismo, e para mudar isto, precisa de uma orientação feminina, como as Mães fazem com os filhos, o homem consolida os intensos momentos de necessidade do Romantismo com a preocupação da proteção a quem ama, e de forma bem disposta briga para fazer com que esta gangorra de máximas importâncias fique sempre na ativa. Mas a missão demonstra suas dificuldades. Logo os pesares parecem diferentes, suspeito que a continuidade romântica da mulher é maior, os amores são maiores, as dores são maiores, o homem tem um “Q” de fugir destas coisas, pura falta de aprendizagem! E enquanto Nós corremos para nos perder em novas realidades, Elas remoem quase que eternamente antigos romances. E mesmo eu sendo um grande opositor do ditado que “Os opostos se atraem”, neste quesito não há duvidas que esta completude das diferenças faz muito bem! Do Romantismo para a Mulher e da Mulher para todos os outros.
O traço e o traçejado, parecem a mesma coisa, mais não é o traço é continuo e o traçejado parece que tomou um tropicão Os dois marcam, o traço de uma vez só o traçejado deixa falhas no chão.
O traço termina com tudo. O tracejado da esperança, No tracejado é possível ver fuga O traço não deixa espaço.
O traço te faz mudar, O tracejado te prende nas lembranças O traço te empurra para a vida O traçejado te faz eterna criança
O traço é prenúncio do fim O tracejado só aumenta a distancia O tracejado propõem reencontros O traço não te deixa escolhas
Os dois fazem parte da vida E não escolhem pessoas As vezes vem de passagem Ou traz a dura realidade da falta eterna a tona.
Queria a chuva! Batizado urbano, que vem e limpa temporariamente um monte de coisas. Lembranças, doenças, objetos e propagandas ali jogadas no chão, buticas de cigarro. A purificação as vezes é tão profunda que até mata, culpados e inocentes.
Ela vem e passa, marca, cria novas lembranças. Mas na sua totalidade refresca, cria o esquecimento temporário de tantas outras coisas. Faz você concentrar-se apenas nela, na sua dinâmica do batismo.
A gente passa a maior parte do tempo pensando nas mazelas do dia-a-dia. Mas viajar na maionese, fantasiar quase nunca! Deve ser pela frustração da preguiça de correr atras dos sonhos pretendidos ou melhor imaginados.
A transição da vida demonstra peculiaridades, uma delas obviamente é o esquecimento! Vendo suas metamorfoses lembro-me do quanto esqueci como foi a minha metamorfose. Pois é! Você deixou de ser aquele garotinho que me aborrecia e ficava chorando todas as vezes que eu saia com os meus amigos. E tornou-se um dos membros do meu círculo de amizade, e honestamente um dos meus favoritos. Você tomou forma, tamanho e maturidade suficiente para decidir somente por si, o que confesso me faz temeroso ainda. Vi você repetir falas, tendências, gestos e maneiras de outras pessoas, o que normalmente todos nós fazemos e isto me deixava em pânico, pois não sabia se um dia ia conhecer suas falas, tendências, gestos e maneiras, mas em conversas constituídas no banco do trem rumo a eventos culturais e desenvolturas de uma pessoa madura ao relacionar com qualquer outra pessoa, percebo que hoje existe um Você integralmente Você, e isto cria vontade de conhecer cada vez mais este ALGUÉM que você mesmo constituiu, e perceber suas pequenas mudanças, afinal nunca deixamos de mudar. Logo neste dia tão importante, para você o PROTAGONISTA e para mim um discreto expectador, não teria presente melhor para te dar que uma LUPA. Esta que pode intensificar seu modo de ver o mundo. Para que as coisas grandiosas ganhem proporções colossais, para que suas felicidades intensifiquem a gritos de carnavais e gargalhadas de rodas de amigos, para que seus sonhos sejam pintados com detalhes de um grande artista, que de tenha o cuidado e delicadeza de vislumbrar cada detalhe. Que aumente também sua clareza sobre suas deficiências para ser possível ver as soluções para mudá-las. Que demonstre onde esta o erro, e assim, você avaliar se pode ser resolvido sozinho ou se será necessário pedir ajuda. Que a Lupa seja seus olhos mágicos para ver o mundo real, que ela possa te levar a uma viagem fantástica quando este mundo estiver chato demais e que ela possa incomodar seus olhos com fechos de luz quando alguém estiver precisando da sua ajuda. Espero que você faça bom proveito do seu presente, e que ele auxilia nesta transformação diária de um grande homem. Afinal chegou à hora de você ser considerado assim, UM HOMEN!
Poxa quero ver! Este bloco acontecer. De multicores ao céu, levando ao vento tudo que tem! Minhas esperanças e meus problemas. Todo aquele que já fui e que quero ser. Para nesta minha curta andança, correndo, pulando, dançando e chorando, eu possa encontrar estas fitas Preza em arvores e disposta ao chão, para que me seja fácil e difícil, ter aquilo que preciso naquele instante. Que me traga sonhos e certeza. Que posso ser aquele que quero ou aquele que já fui um dia.
Um dia desses com o vinho disposto a mesa, uma bela macarronada caseira preparada especialmente pelo meu compadre e uma boa conversa, um pequeno bando estava discutindo sobre a real utilidade do curso superior e sua degradação. A idéia principal era a necessidade do diploma para galgar cargos melhores no mercado de trabalho contrapondo com o real aprendizado oferecido pelo curso superior, afinal o discurso de “Venda de Diploma”, “Pagando se forma” é uma infeliz realidade. Mas a discussão transcorreu na idéia de criar um novo mecanismo para o recrutamento de profissionais no mercado, a de que o processo seletivo deveria ser baseado em um catalogo de competências e não por um diploma “comprado”, pois bem sabemos que muitas das nossas habilidades são adquiridas nas atividades desenvolvidas no nosso trabalho e nas experiências ao decorrer de nossas vidas. Mas o ponto infeliz de tudo isto é que mais uma vez é impresso a total degradação que nossa educação se encontra, chegamos ao ponto de que conhecimento é “vendido” sem ser comprovado e de ausencias de aulas em dias comuns. Pois há faculdades que estão conseguindo cada vez mais diminuir as aulas dadas em dias e hora de saida. Como Professor é até um contracenso eu afirmar que o mecanismo de contratação deveria ser outro, mas não podemos andar contra a realidade. O que mais me assusta é a aceitação e satisfação dos alunos por sair “mais cedo” de uma aula ou ter sua sexta-feira de folga para conseguir aumentar sua vida social. Mas percebam a idéia que estou proponto, que a seleção seja feita pelas competencias adquiridas, e pelo meu humilde conhecimento, não há lugar melhor para ter estas competencia que não seja na escola, aprendemos isto quando criança! Então se um dia esta idéia maluca vir a vigorar, posso afirmar que os que obtiveram os conhecimentos que se transformaram em competências na faculdade terá uma grande vantagem sobre vocês. Então acho melhor deixar a sexta-feira de lado mesmo que seja por um espaço de tempo e vamos estudar.
A ideia vem de um programa de criança, afinal é nesta idade que eles surgem estes nossos amigos imaginários, do Japão à Sergipe, estão todos ali na lista lateral direita do meu perfil, disponíveis ou não para brincar, conversar, compartilhar de um mundo totalmente conhecido, o mundo virtual das minhas particularidades. Minha troupe que se encontra todos os dias em seus monitores, não sofremos com frio, calor e dificilmente com a chuva, esta sempre prontos, deitamos ou não, comendo ou não, não damos falhas de forma prestativo informamos o que esta rolando. O difícil é administrar a quantidade de amigos, são centenas de rostos conhecidos pelas suas fotos do perfil, que participa de meu particular, sem me abraçar, me puxar as orelhas, me dar a mão. Se não estou gostando de alguém deles já vou avisando, bloqueio, excluo, ignoro. A raiva passe e eu volto à adicionar, desbloquear, conversar. Deposito todas as esperanças nele, de encontrar um emprego, um amigo, um amor. Eu também tenho meus amigos imaginários, vai desde Clarrise´s na Janela à Devaneios em Vagões de Trem, parte do Rio de Janeiro e faz escala em Minas Gerais, ficavam em um lugar, mas aos poucos eles foram alterando para outro. Eu também fico triste, quando não ha um comentário, um “curtir” a minha ideia, uma conversa, um sinal de existência virtual. Aprendo tanto nas imagens e vídeos que adquiro neste amplo espaço intagivel, e muitas vezes estranho quando pouso no plano da realidade, quando sinto o frio, calor, quando não consigo falar com alguem. Surfo e voo nesta sociedade imensa e visceral que é meu mundo virtual, com a minha cara e minhas preferência, aqui quem prevalece sou eu. E com isto também me fragilizo nas dificuldades de comprar um pão e falar boa tarde para um senhor na rua. Será que ja inventarão meios de ser feito no universo dominante, o mundo virtual onde de fato vivo, sem censuras ou medo, pois estou protegido no meu quarto escuro. E te convido venha fazer parte deste que é meio mais comum das pessoas socializar. Bem eu acho, melhor eu espero. Agora deixa eu para de falar para vocês do meu mundo, por que já escutei o sinal de aguem esta falando comigo, e preciso manter meus amigos.
Estava hoje (13/09/2011) lendo algumas noticias na Internet. E vi que a nossa presidente Dilma Roussef participará de uma reunião junto ao Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin para discutir parcerias entre a Federação e o Estado, em programas e investimentos que chegam a 27 bilhões. Basicamente os investimentos discutidos eram da ampliação norte do Rodoanel, Hidrovias Tiête-Paraná, unificação do programa Fome Zero, entre outros assuntos.
E como era de esperar, a repercussão desta reunião não estava sendo “vista” com “bons olhos” por partidários Petistas e PSDBistas, a opinião entre ambos os lados afirmam que esta parceria entre a Federação e o Estado, Dilma e Alckimin, enfraquece as oposições na próxima eleição presidencial, ou seja o bom trabalho feito pelos dois partidos no estado de São Paulo, diminui a chance de termos um Governador Petista contrapondo um bom trabalho feito pelos dois partidos diminui a chance de um PSDBista assumir a presidência do pais.
Mesmo que este texto não entra em detalhes dos pontos discutidos na reunião feita pela Dilma e Alckimin, convenhamos que os já levantados exemplificam benefícios ao estado e para as pessoas que moram, trabalham, transitam e depende dele. Portanto é algo bom e positivo que acontece para nós. 27 bilhões investidos para trazer benefícios aos Paulistas.
A Dilma vem fazendo o que eu acreditava não ser possível, fazer com que a politica e o jogo de poder andem por caminhos opostos, mesmo que seus partidários e os seus opositores não vejam de forma positiva a reunião feita, esta aconteceu e devemos ficar atentos para as novidades que estão por vir. Do outro lado o Governador Geraldo Alckmin também demonstrou maturidade e como um bom administrador deixou de lado a cor da sua camisa para um bem maior a população que depende de seus projetos.
Pensarque PT e PSDB conseguiria participar de definições juntos é quase uma “utopia”.
Mas ainda é cedo para acreditar que Politica e Jogo não estão misturados ou que em algum momento é possível se concentrar no que é mais importante, trazer benefícios aos brasileiros que colocaram este representantes para fazer exatamente isto! Deixar suas camisas nas gavetas, arregaçar as mangas, e trabalhar em prol das nossas necessidades. Que neste jogo o ganhador seja o Povo!
Nesta plenitude, paro e observo a amplitude do espaço.
Espaço físico, imaginário e incontestável.
Compreendo as possibilidades de correr infinitamente
Por uma dimensão que nem conheço
Não sei onde termina.
Sinto a minha insignificante interferência,
Afinal o que é o eco de um grão de mostarda?
Este que gera vida, Cresce e morre,
Em uma dimensão tão ampla do que não se pode ser contato,
Com as palmas das mãos.
1/3 de tudo é o maximo que conseguimos ir sobre qualquer objetivo nosso, assim eu vejo. Por que 1/3 é a etapa onde estamos sonhando com as coisas, é o momento em que visualizamos nossas realizações e sucessos sem imaginar as dificuldades e os fracassos temporários que vão ocorrer durante o caminho. É o momento do sonho despreocupado de termos a certezas do "o que" deverá acontecer sem chegar na parte chata de "como fará" para acontecer, é sonho vagando como a dança de uma bailarina de patinação. Porem ao sobressair os 1/3 começa a parte de planejar o que vai ser necessário fazer, quais são os possíveis fracassos, quais os próximos passos e assim por diante, e neste momento bate a insegurança, pois o sonho até então armazenado na zona de conforto da imaginação começa a deparar-se com o agitado e metódico jeito da realidade. Neste momento a opção prevalecida é a desistência. Outro ponto é o fato de que às vezes os objetivos não é compreendido pela maioria das pessoas e com isto barra em algo maior, a não aceitação. Sendo assim, vendo um monte de 1/3 de coisas sendo feitas, pegando como exemplo a minha vida e de tantos outros. O que eu posso sugerir é de ter sonhos grandes, grandes não! Colossais, desta forma 1/3 destes sonhos já serão grandes feitos ou fazer o mais simples, fechar os olhos, encher o coração de coragem e ultrapassar 1/3 de tudo.
A gente se desfaz de tantas coisas legais.... Folhas, giz de cera, avião, sapo, barquinho de papel Da massa de modelar que faziam gigantes.... Dos passos curtos... Dos mínimos objetivos...
Das brincadeiras de roda.... Do não gostar da cor de rosa Só do azul.....
Do olhar para céu.... E descobrir formas....... De ver o avião De acreditar que buracos levam ao Japão...
Desse desapego humano, dos melhores objetivos Ser um bom menino... Para o final ser gratificado, Pelo presente merecido...
De estudar e Brincar.... De o fim existir apenas no assobio do Pai.... Do adeus e do recomeço a brincar de novo.... Sozinho às vezes até nos sonhos...
Deste desapego do tudo que acontece De temer o imaginável.... De ser pirata, policial, Jogador de futebol....
De acreditar nas vitórias adultas.... Para não ser desacreditado do colorido da vida... Do desapego infantil..... de viver tudo aquilo que se perde.... Quando vira adulto....
Faça o dia valer com poesia, pede a nova filosofia. Faça que em um monte de lagrimas gélidas e tristes exista espaço para a gargalhada. Prepara a sua língua para desafiar novos sabores e seus neurônios para comparar a qual doce se equipara Exercite os olhos, para que seja possível analisar detalhes meios a um horizonte amplo. Prepara os braços para novas lutas e velhos abraços.
Lembre dos dias, dos grandiosos dias Pois suas lembranças estão presas aos detalhes Seja prudente para assumir a dimensões pequenas, dos seus grandes feitos, por que até as maratonas são feitas de passos, um após o outro.
Destes dias reflita os não vividos, esquecidos, desperdiçados. E veja que também foram detalhes que destruíram, os detalhes que não foram esquecidos. E resgate o único fator bom de tudo isto, a lição aprendida, o crescimento, a mudança. A nobreza de reconhecer o erro, a vergonha do arrependimento.
Lute bravamente pela sua felicidade, seja guerreiro dos seus sonhos Juiz das suas impulsividades Professor de seus erros Mãe das suas frustrações
Não esqueça que sua felicidade esta presa em como você leva a sua vida. No quanto seu barco dos sonhos transcorre. Em tormentas ou mares calmos. Pois o que valerá são as pequenas sensações, os gritos das multidões ou o silencio do seu quarto. O Espetáculo dos gestos simples. A forma como você vive o quão próximo você é. De uma filosofia velha e conhecida, dos maus praticantes.
E necessário estar calmo para utilizar a raiva, pois queima como azia, bem no fundo do estomago. E fica como um menino sapeca pedindo para que o garfo seja colocado na tomada. O que acontece quando colocamos o garfo na tomada? Tudo explode! Eis o que é a Raiva, o colocar do garfo na tomada, uma explosão incalculada onde muitas vezes não é possível recolher os cacos do trágico resultado. Por isto que é preciso calcular a velocidade e intensidade deste despejar da raiva, se bem feita iguala-se à vacina, cria anticorpos para situações do dia-a-dia, fatores que nos permites viver a longivitude da vida. Agora se mal calculado é o gole do veneno da musica do encima do piano "quem bebe morre", a Raiva destrói quem não sabe viver com raiva, quem não sabe estar raivoso. Por que estar raivoso é temporário, vem e vai como ressaca de praia, tem que saber que este momento não é para surfar para viver é no maximo para observar as ondas agressivas e sentir a brisa. Pois a raiva vai embora, a ressaca vai embora, e o copo de veneno tem que ficar lá encima do Piano, para que ninguém morra.
Aos que temem, sabiam que muitos pedem, pois as lágrimas molham o sertão inóspito de vida do nosso coração. Ela é encarregada de limpar nossos rostos cansados e de purificar a alma, a lágrima instrumento de classificação da dor, tristeza, alegria e emoção. Que muitas vezes nem tocam o chão, coleta a dor da pele e alivia o espírito, assim extinguindo no corpo do seu próprio portador. Reconhecemos as igualdades do ser mediante a lágrima, quando erroneamente classificamos alguém como fraco, e não há fraqueza e reconhecer a necessidade da lágrima, a necessidade de esvaziar-se de ti, deste que habita dentro de nós e quando não existe mais forma de suporte desabrocha como orvalho da agua do batismo que abençoa e nos salva. Assim é lágrima o ultimo recurso do reconhecimento de ser gente, por que quando chegamos ao limite o que nos resta é ela uma companheira solitária, as lágrimas traduzidas em choro.
Sou uma pessoa que devo ter alguns cuidados na minha vida pois vicio nas coisas muito facil, sou viciado em café, cd, dvd, livros, tv, comer, dormir, querer....... São muitos vicíos para uma pessoa administrar, e para aqueles que tem algum vicio sabe que não é apenas a dificuldade de administrar os vícios é o preço que se paga por cada vicio. Pois é vicios custam caro. Mas o que seria de nós se não viciássemos pela vida? Vicíamos em viver por que viver é muito saboroso. Pergunte para mim o por que eu gosto de café? A Resposta não sera outra que “Por que tomar café é uma delicia” e por este prazer pago o preço que for justo e necessário. E este é o sabor de viver! Uma delicia, as vezes enjoamos de alguns vícios, trocamos de vícios, deixamos os vícios, nos preocupamos com o nossos vícios, voltamos com alguns vícios. E o normal é que seja assim, afinal se fosse diferente era impossível ficar viciado por café, cd, dvd, etc... Cada dia a vida põem milhares de situações para que você possa se viciar por ela, viciar em viver em conhecer coisas novas, transformar coisas, mudar fatos, participar da vida. Não deixe fugir de você a chance de sentir o prazer em fazer algo, se for algo que faça a diferença melhor ainda. Afinal não são todos os vícios que matam.
São tão pouco quanto nós..... Os Fantasmas também me assombram Ai me descontrolo, ai perco o rumo Como uma pancada forte na cabeça. Que desfoca, desequilibra.
Sou pequeno como a gente, De mínimos egoísmos Agregam pouco pela guerra feita
Sou tão tolo quanto eu Que nem me entendo. Me bato, brigo constantemente
Pelo fato inexistente Pelo medo de lutar Contra os assombros dos fantasmas
O princípio da perfeição humana é tão grande, que a existência de Deus (independente da forma como vemos) é inquestionável.
O processo funcional do nosso corpo é tão complexo e perfeito, que fatores afetam outros fatores. Estou tendo sensações e sensibilidade decorrente a minha situação corporal. Isto mesmo meu cansaço físico esta causando cansaço emocional.
Esta semana estou podre, mudança de ritmo o famoso dormir tarde e acordar cedo acabou com as minhas energias, mas o legal de observar nisto é que esta queda de energia não ocorre apenas na parte física, a parte emocional sente automaticamente.
Tempo atrás tive o prazer de assistir uma palestra onde o assunto principal era o Viver Bem, e o palestrante de forma brilhante demonstrou que não é apenas com 1 milhão que se vive bem (claro que ajuda muito), ele demonstrou que auto-afirmação, aceitação, gentileza, cuidar da sua mente, do seu corpo e buscar energias positivas para você faz com que você também vive bem.
Mas o que eu queria dividir com vocês neste texto não é apenas esta fadiga da minha negligente vida. É sobre a nossa fraqueza de lutar por nossa felicidade, precisou mais uma vez uma pessoa demonstrar um monte de fatores acessíveis para qualquer pessoa para eu lembrar que eu posso ser feliz nas condições que eu tenho hoje. Por que dormir bem, comer bem, conversar, dizer bom dia ao colegas de trabalho, sorrir, cantar, dançar não estão diretamente relacionado a questões monetárias (sabendo que lamentavelmente algumas pessoas, não tem a oportunidade nem a estas questões). Ai você lembra que é capaz de fazer tudo isto e não faz, por que acha que o ricão que aperece na televisão é único que é capaz de fazer isto, esquecendo que esta mesmo televisão ja demonstrou milhares de exemplos de pessoas simples que tem como a principal caracteristica o belo sorriso estampando eu seu rosto.
Agora o quanto eu continuar lutando para chegar a uma condição do qual eu não vivo e esquecer de viver este prazeres possíveis para mim, vou continuar dormindo mal, comendo mal, sem dar bom dia ao meus colegas de trabalho, sem dançar, sem cantar e sem ser feliz.
Uma das muitas coisas comum dentro da minha vida e o meu extremo atraso, e para exemplificar esta afirmação pego o originador da ideia deste texto. Estava lendo uma revista que assino onde tinha um texto sobre a Copa do Mundo na África do Sul (logo entendam a dimensão do atraso das minhas leituras), o texto trabalhava a ideia de união que a Copa do Mundo proporciona contrapondo com um preconceito histórico criado pelo Apartheid. Em linhas gerais o Apartheid foi mais uma das grandes injustiça que o ser humano pode cometer a outro, foi uma divisão politica, social e territorial feitas entre Sul Africanos Brancos e Negros onde infelizmente os Negros eram menos favorecidos com cargos e condições de vidas muito pior que ao Branco e que durou muito tempo até que esta bobagem deixasse de existir, o mais triste de tudo isto, é que os reflexos existem até hoje (como algum tipo de preconceito que não refletisse até hoje). Bem mas lendo a matéria da revista, lembrando desta trágica época e sabendo de tantas outras trágicas coisas que acontecem hoje em dia, enchi o meu coração desta duvida Afinal qual é a nossa diferença? Por que deve haver uma diferença básica entre nós, para que seja tão fácil tomar posições de melhor ou pior assim tão facilmente. Deve existir um fator predominante e evidenciado que faz com que pessoas seja automaticamente classificadas como superior ou inferior umas as outras. As vezes sinto que a capacidade de Ser Humano é simplismente deixada de lado, por um simples fator, as vezes é a cor, as vezes é a região onde nascemos, as vezes é a religião ou nossas opções sexuais e profissionais que tomamos a nossa vida. E toda a dimensão de liberdade e possibilidades que uma pessoa poderia ter, é assim jogada fora sem menor pudor. Assim todos pagam por esta diferença oculta, diferença que todos não conseguem ver com clareza, mas o pior é que todos aceitam.
O Médico faz juramentos de Ordem e Missão na sua consagração O Monstro transgride todas as possibilidades de paz e ordem
O Médico sonha, faz planos, busca ser melhor O Monstro confunde, estabelece a preguiça, mostrar suas piores fraquezas
O Médico busca ajudar a todos, organiza a vida, buscar estar com todos O Monstro ensina o egoísmo, te põem em caminhos tortuosos, consume a si mesmo.
O Médico reconhece a si como uma pessoa boa, esta sempre rodeado por amigos, sente prazer por se sentir bem. O Monstro ridiculariza a si, fica só para que ninguém veja suas fraquezas, sente prazer por ser fraco.
O pior de tudo O Médico inicia O Monstro termina....
Curioso como elemento tão distante do nosso circulo às vezes consegue nos classificar tão bem! Acredito ser uma pessoa privilegiada, por estar rodeado por pessoas, Graças a Deus tenho bastantes amigos. Estes amigos são pessoas do qual converso, desabafo, brinco, passeio e assim por diante, conclusão são pessoas intimas das quais me conhecem bem e tenho certeza que as conheço também. Mas um fato chamou muito a minha atenção tempos atrás, tem uma musica da banda Rosa de Saron que me emociona demais “Minha Triste Imperfeição – Álbum: Horizonte Distante”, e nem acho que é a musica mais impactante ou forte deles, mas todas as vezes que eu escuto esta musica a voz fica tremula e o olho cheio de lagrimas. Ficava curioso para entender o porquê aquela musica me toca tanto, e fiz o único exercício possível me concentrei e prestei muita atenção na letra da musica. Ai pode entender, parece que a musica esta falando de mim, parece que a banda quando escreveu a letra gostaria de passar esta mensagem para mim, claro que da mesma forma que a musica me toca existem outras pessoas que tem a mesma sensação, mas a identificação com a musica é singular. A musica me emociona por que eu me entendo dentro dela, é a identificação do meu consolo. O Fato é que por mais que as musicas do Rosa de Saron faça parte do meu dia-a-dia, como é possível uma identificação tão grande com uma musica? Afinal eles não estavam pensando em mim quando fizeram a “Minha Triste Imperfeição”, mas com certeza estava pensando em pessoas como eu quando fizeram ela. Bem o importante disto, é que temos a certeza que estamos cobertos nesta vida, cobertos de amigos, cobertos de filmes, musicas, frases que nos tocam e nos confortam de alguma forma e o mais importante, estamos coberto por Deus. Então da mesma forma que um estranho no ninho, alguém que não esta dia-a-dia ao seu lado é capaz de te tocar e te motivar como o Rosa de Saron fez comigo, me auxiliou a me identificar, proponho a vocês, escolherem uma canção para as suas vidas, mesmo que esta canção mude depois de alguns anos, semanas, dias, minutos, melhor escolham diversas musicas para as suas vidas, percebam que não estão sozinhos no mundo, que tem diversas pessoas que pensam, sentem, são iguais a nós, e o mais legal entendam que tem pessoas diferentes de nós que adoram trocar estas diferenças. Permitam que distantes e próximos, contribuem para que sejamos cada vez MELHOR.
Como são saborosas as lições que a vida nos da a cada dia, pois em um simples ato de um dia comum pode proporcionar experiências que venham fazer você pensar nas coisas que de fato acredita. Pois bem, sempre me considerei uma pessoa transparente, ponderando ao máximo as minhas palavras (dependendo da ocasião confesso) falava sempre o que eu penso e faço, porem esta semana deparei com alguns problemas que esta real transparência pode trazer para mim. Bem estou em um estágio de algumas definições profissionais em minha vida, e decorrente a este estágio preferi deixar todos os envolvidos avisados. Mas deixar eles avisados do que? Bem avisados que existe esta tentativa de mudança! Para que ninguém seja pego de surpresa, então o meu aviso foi “Pode ser que algumas coisas mudem ou pode ser que não mude nada”. Achei até legal esta minha postura, de jogar limpo, de não agir com comportamentos de traição, porem não sei se este anuncio que pode ser que haja mudança, não proporcionou mudanças naqueles que eu só queria deixar avisado. Um colega de trabalho até disse para mim, “Olha legal a sua postura, mas eu só seria transparente assim se tivesse algumas ressalvas, acho que você acabou se antecipando as coisas.” Pois é acabei antecipando mesmo, tentei ser legal cedo demais, fui traído pela minha ansiedade. Pois não tenho certeza do ponto que realmente vai me dar suporte para reais avisos, é como virar uma rua de terra e acreditar que já sabe o caminho da onde esta querendo ir, quantas ruas de terras existem? Mas com eu disse o legal é a lição aprendida neste momento, que transparência deve ser daquilo que de fato precisa ser trabalhado, algo que não esta legal na sua relação social, alguma doença, algo que esta incomodando, se não existe algo de concreto é necessário esperar e entender o que de fato esta acontecendo para ai sim ser transparente. Por que qualquer noticia que venha a ser dada de algo que não temos certezas é previsões. E previsões devem ser feitas de coisas que não vão gerar mudanças e impactos a ninguém. Ou vai dizer que você nunca ficou bravo de ter deixado de ir a Praia por que a Previsão do Tempo era de chuva e você ficou na sua casa em um final de semana ensolarado?! Pois é a Previsão do Tempo errou.
Às vezes gostaria que minha vida se resumisse em um grande banquete em uma mesa redonda gigante para que todas as pessoas que são importantes para mim participassem deste. Queria que a mesa fosse redonda para que todos que estivessem na mesa entendesse que não existe grau de maior importância para nenhum que se encontra na mesa para que todos soubessem que eles com suas formas de comer, de pedir mais coisas, de conversar é igualmente importante para mim, queria que nesta gigante mesa tivesse lugares vagos para eu receber com surpresa e entusiasmo as pessoas que já passaram em minha vida e que estão retornando, às vezes para ficar às vezes apenas para dar um “oi” e participar deste banquete, queria também espaços vagos para as pessoas que ainda não conheço e que espero um dia me tornar amigo, para a bela pratica de somar. Mas eu sei que teria alguns desafios neste banquete, primeiro por que nem todas as pessoas que são importantes para mim se gostam, então poderia ter problemas de algumas pessoas não quererem participar por que outra iria. Outro problema é que mesmo a mesa sendo redonda, não sei se as pessoas entenderiam se começarem a serem servidas de um lado para o outro e mesmo que eu digo que iria intercalando algumas vezes começando pelo lado direito de onde eu estou e outra pelo esquerdo, tenho certeza que teria pessoas que não iriam entender. Fora à hora de servir, teria pessoas que ficariam me perturbando até serem servidas e que se não fosse a primeira com certeza iria ficar chateada e questionar por que não teve este privilégio, teria aquelas que iriam se servir sozinhas mas que iria me questionar por que sempre eu dou crédito para aquelas que ficam pedindo para serem servidas antes, teriam algumas que iriam se servir sozinhas e que não ia se importar se eu não a servisse e estas com certeza eu teria vontade de servir algum dia, tem aquelas que demonstraria com carinho a saudade que sente de ser servidas por mim. Tem aquelas que iriam me ajudar a servir. Mesmo assim com todo estes desafios eu ficaria feliz que por fim todos servidos eu padece sentar no meu lugar, olhar a todos e perceber que mesmo demorando a servir a todos, agora eles estavam satisfeitos e ansiosos pela sobremesa. E assim começaríamos tudo de novo.
Em um sábado passado recentemente precisei ir para Campinas entregar meu trabalho de conclusão da Pós Graduação (que por sinal foi uma Odisséia alcançar a possibilidade de entregar este trabalho, super trabalhoso). Bem já era um sábado atípico, pela pressa e ansiedade de entregar aquele trabalho (tinha hora limite de fazer a entrega), mas o que de fato me chamou atenção naquele sábado e que me levou a fazer este texto, foi um trapo de roupa que vi no chão. Bem corri como era necessário para conseguir fazer a entrega do meu trabalho, e após entregar na Faculdade veio à prazerosa sensação de alivio e calmaria. Estava bem, e toda aquela pressa foi embora, na volta de Campinas para Itupeva o que eu mais queria era voltar devagar observando todas as cenas e fatos que eram possíveis. A faculdade fica perto da Rodoviária de Campinas e para voltar para Itupeva, tenho o costume pegar uma avenida (desculpem não vou lembrar o nome dela) que da acesso a Anhanguera, bem quando estava nesta avenida vi o trapo de roupa no chão, jogado e sozinho. E esta cena remeteu uma curiosidade em mim, Quem será o dono deste trapo? Será que ele ainda esta vivo? Será que as condições que ele vive hoje favorece ou desfavorece a imagem que temos quando vemos um trapo de roupa no chão? Foi ai que pensei, quantos vestígios de pessoas e fatos imperceptíveis temos a cada dia? Quantas pessoas será que observaram aquele trapo no chão? E o quanto pode ser simples e triste o fim de uma história? Pessoas desaparecem todos os dias e nem percebemos. O curioso que esta sensação que eu tive contrapõe um fato trágico recente, o Tsunami no Japão, é impossível não se comover com o que ocorreu com eles, toda destruição e dor decorrente a esta tragédia, fora as milhares de pessoas desaparecidas, milhares de histórias que nossos corações e esperanças estão direcionados para que não tenham um final triste, mas pela proporção do acontecimento a conseqüência destes desaparecimentos, fez com que todos voltassem suas mais nobres e melhores energias para que as coisas fiquem bem. Porem e aquele trapo? Qual é a proporção daquele desaparecimento, nenhum! Fatos nos fazem esquecer de outros fatos, para mim às vezes é difícil de lembrar da tragédia ocorrida também por um Tsunami no Haiti, país que tem muitos menos recursos de recuperação que o Japão, às vezes é difícil de lembrar também as mais de 500 mortes na serra carioca por deslizamento de terra causada pela chuva. Lembramos daquilo que causa mais conseqüência, daquilo que esta mais em evidencia, daquilo que nos é lembrado. Garanto que a retrospectiva do ano de 2011 não terá apenas momentos felizes, afinal já observamos fatos trágicos. Mas o que mais me incomodou em tudo isto é ver a fragilidade daquele trapo no chão, afinal não houve notícias sobre ele na televisão, não foi acometido de tragédia ele esta lá ao léu, não vai passar na retrospectiva no final do ano a sua história. E acredito que nem precise mesmo. Mas quantos trapos no chão são deixados pelos seus donos por dia? A vida de muitos acaba e nem percebemos, e se começarmos a contar nos dedos vamos concluir que é digno de passar na restropectiva sim. Afinal coisas grandiosas acabam com a vida como um Tsunami, mas as coisas pequenas também, como a fome, a miséria e a solidão para os Trapos também nos restam Rezar.
Digamos que é uma promoção... Da descoberta de si mesmo... Tu falas bonito... Eu não!!! Falo de Qualquer jeito... Somente não deixo o deleite Da voz do estrangeiro Escondido bem direito.... Para que em tempos de primaveras Ele possa correr e sorrir
Ao gritar ela.... Ao vivê-la Esta senhora que outrora, fez parte do lema de esperança de uma nova era. Ela, a Igualdade e a Fraternidade Ela que esta edificada como referencia em baias de potencias do mundo Ela que esta no grito de nossa independência, a ela ou a morte.
A liberdade... De ser.... Sentir... De ver... Aqueles que não podem viver a sua liberdade E ter a liberdade de sentir o que quiser o ver esta situação.
A liberdade de escolher E de pagar por esta escolha A liberdade do medo de lutar Ou de gritar.... Gritar de medo..... Gritar de alegria Gritar Gol........
A liberdade de sonhar E de ficar frustrado por não ser realizado Ou de ficar orgulhoso de ser realizado
A liberdade e não querer compartilhar O fundo da panela de brigadeiro... A liberdade de querer compartilhar Abraços e Beijos...
A mim eu quero a liberdade de Achar que tenho coragem de ser louco De respeitar o limite da minha liberdade Por aquilo que eu respeito e não por Aquilo que devo respeitar A liberdade de ficar só em momentos reflexivos E de estar rodeado de um monte de gente em momentos de Carência e alegria...
A mim eu quero que esta velha senhora Pegue-me pelos braços e me ensina a ler Como uma professora de primário. A mim eu quero que a Liberdade sempre permita Que eu me sinta livre para ser nada mais do que Eu mesmo.
Minha semana começou dizendo “O Ser Humano podia ser feito de camadas, onde em cada uma destas camadas guardaríamos os nossos problemas, problemas no trabalho, problemas pessoais, problemas em relacionar com amigos e namorado (a)s”. Acho que seria mais fácil dividir estes problemas por que não ficaríamos misturados e não iríamos descarregar tensões de um determinado problema em um ambiente que não tem nada a ver com ele. Quantas vezes estressados do trabalho acabamos brigando em nossas casas, ou quantas vezes problemas em casa impedem de trabalharmos direito?
Pois é o problema da falta de camadas, quando chegamos ao limite chegamos ao limite de tudo. Mas por que deixamos sempre os problemas nos consumir até os nossos limites? Acredito que seria mais fácil tentar resolver os problemas quando eles estão separados, pequenos, leves de serem suportados. Mas a mania de aceitar a dor até que ela seja insuportável prevalece em nós, muitas vezes o resultados desta persistência em segurar problemas podem ter efeitos irrecuperáveis, e quando isto ocorre o que nos resta é aceitar esta perda. Mas somos seres que nascemos para acumular conquistas e não derrotas, e quando ocorre de perdemos muito é necessário fazer esta longa jornada para dentro de nós mesmos, se a alma esta enfraquecida não é possível resolver nenhum tipo de problema, temos que entender e lembrar quem somos para sabermos como resolvemos as coisas, acima de tudo respeite você sempre, afinal faz tanto tempo que convivemos com nós mesmos (desde quando nascemos)que seria injusto sermos desconhecidos para nós mesmos, mas isto é comum de acontecer.
Afinal quando o mudo esta desabando é preciso lembrar de que forma corremos e assim termos vantagens, afinal como não temos camadas se tivermos próximos de nós mesmos, vai parecer que tem duas pessoas para suportar o problema.
Pois é as férias acabaram, iniciou-se na semana passada, voltei ao trabalho na empresa e nesta semana começou as reuniões pedagógicas da Escola Prof. Luiz Rosa preparando o ano letivo.
Bem a questão acima não vem tanto ao caso serve apenas para localizarmos onde eu estava quando surgiu o assunto desta semana.
Estava eu parado dentro do carro na Rua Senador Fonseca perto da Escola Prof. Luiz Rosa esperando o estacionamento abrir, quando observei que na Clinica de Doação de Sangue tinha uma faixa dizendo “PRECISA URGÊNTE DE DOADOR DE SANGUE” (presumo que seja por causa das tragédias das enchentes), uma faixa em destaque (por coincidência de cor vermelha), mas o que realmente me chamou a atenção foi à palavra Urgência, era impossível ignorar a gravidade da situação, subitamente pensei “Preciso vir doar sangue” e logo em seguida pensei “Nossa Quantas Urgência temos”.
Pois é, já parou para pensar quantas coisas urgentes existem?
Urgência para acabar com a fome do mundo, urgência para pegar o ônibus e não chegar atraso no trabalho, urgência de arrumar um emprego, urgência de perder peso, urgência de ser feliz. E uma urgência acaba impedindo de fazer a outra urgência, por exemplo lendo aquele cartaz falando sobre a urgência por doador, me senti comovido com a situação mas ao mesmo tempo pensei “Não posso vir doar durante a semana, para não perder o trabalho, vou ter que esperar até sábado.”
Conclusão em meio a tantas Urgências, o normal de nós é não fazer nenhuma delas.
De fato temos um monte de coisas para fazer, e com certeza muitas das nossas urgências são grandiosas demais para conseguirmos dimensionar o tempo que vai levar para conseguir concluí-las.
Mas não vamos terminá-las nunca, continuando a esquecer de dar os passos diários, afinal acho que em um sábado consigo resolver pelo menos aquela urgência que foi lida em um cartaz.
Como de costume no meu dia-a-dia, troquei o dia pela noite, imagina o quanto isto se intensificou estando eu de férias, no dia o marasmo e a noite gás todo para fazer milhões de coisas.
Pois bem um desses dias cheguei em casa e procurei algo passando na televisão. Ao passar por um canal especifico de filme estava passando um cujo nome era “Ao Vivo!” (traduzido para português), o nome me chamou a atenção usei a opção de mais informações e vi que sinopse era a história de um Reality Show onde os participantes faziam a roleta russa (colocar a arma na cabeça e disparar, onde tem apenas uma bala no pente) os que sobrevivessem ganhavam 5 milhões de dólares.
Comecei a assisti o filme na cena onde um homem estava com o revolver na cabeça e atira, por sorte a arma não disparou conseqüentemente ele ganhou 5 milhões de dólares, continuei assistindo o filme tive grandes surpresas ao decorrer dele.
Juro que o texto desta semana seria outro, mas o filme me fez pensar nas inúmeras roletas russas que temos nas nossas vidas, isto mesmo muitas vezes sinto que estou com uma arma apontada na minha cabeça e que qualquer momento pode ser que eu não tenha sorte da arma não esta carregada.
Decisões que tomamos podem ser irreversíveis, com um tiro na própria cabeça, quantas pessoas conheceram que concentraram toda a sua vida a fazer uma única coisa, caso mais comum são aquelas viciadas em trabalho, é reduzir todas as dimensões que uma pessoa (trabalho, estudo, amigos, família) em uma única coisa, os benefícios podem ser grandiosos como os 5 milhões de dólares, mas a idéia de reduzir dimensões me parece muito incomoda.
Para mim é mais valioso ter pequenas quantias de cada pedaçinho que eu possa viver meus amigos, minha família, meu trabalho do que ter grande valor em apenas uma única coisa. É necessário viver um equilibro sobre todas as coisas, para que não seja impossível viver para uma delas.
Imagina o quando deve ser ruim não saber mais conviver entre os amigos, ter uma vida social ou não estabelecer uma convivência amigável com a família.
Temo a famosa sensação de “Quantas coisas deixei para trás”. E apenas por um tiro na cabeça....
Analista de Processo de TI, recente professor de informatica, fã de literaturas e filmes Cult, sociavel apesar de profissão, que aspira saborar o direito e dever de pensar
