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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Moela



Apanhou o copo e com a jarra despejou a água sobre ele, olhou novamente para o prato e examinou o cardápio arroz, feijão, farinha e moela de frango, tal que se não fosse sua refeição diária tornaria até interessante, juntou um punhado de tudo no garfo e levou à boca, meia dúzia de mastigadas com a feição fechada, colocou um pouco mais de sal com a esperança de ter alguma alteração no sabor, mas ao olhar ao prato lembrou que esta estratégia já havia sido utilizada outras vezes e que não houve êxito.
Coçou a cabeça e pensou imediatamente "Vou ao açougue comprar um peça de carne", mas lembrou da sua falta de dinheiro, lembrou que sua renda vinha dos frangos e ovos vendidos e que do seu próprio produto ficava apenas com a Moela. Arrastou o prato protestando aquela refeição, a fome e a raiva o judiavam criando duvidas em sua cabeça.
Afinal ele não queria apenas aquilo que o sustentasse, ele queria sentir prazer ao transportar a comida até a boca, queria explorar todo o sabor que inúmeras iguarias poderiam retribuir para ele. Sustentar aquele momento era pouco, pouco e revoltante. Socou a mesa! Esbravejou de forma muda, ameaçou dar mais um soco, juntou o copo e tomou mais um gole de água.
Pegou o prato e voltou a comer, a fome havia vencido.

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