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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O dia em que o sol brilhou

O dia em que o sol brilhou
As pessoas riram, o menino pulou
Pois haveria brincadeira de rua
Brincadeira de roda

O dia em que o sol brilhou
O motorista não enxergou,
Bateu na arvore e flores e folhas
Foram ao chão

O dia que o sol brilhou
O pássaro cantou a melodia da musica
Que a empregada colocou

O dia em que o sol brilhou
A ausência acabou,
Meu coração palpitou
Minha amada chegou

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cheiro do Conhecimento



Resolveram que o melhor para a humanidade era quantificar todas as coisas, portanto tudo que até então eram incontáveis (não tinha como saber o quanto era possível acumular) deveriam agora ter uma medida, assim seria corretamente distribuídos a todos.
Para iniciar este trabalho de medição, convocaram todos os sábios a fim de criar uma medição para o conhecimento que um homem deveria adquirir.
Após horas de analise e discussão da qual seria a melhor medida para quantificar o conhecimento chegaram ao consenso de medir por fracos iguais aos de perfumes.
Sendo que tendo esta medida era possível fazer a distribuição dos conhecimentos, a atribuição de tamanho e volume de cada frasco é definida pelo seu proprietário.
O primeiro sábio refletiu sobre a atribuição de medida dada ao conhecimento, e lembrou que muitas vezes as grandes fragrâncias estão depositadas em pequenos frascos, escolheu para si conter um conhecimento de valia inestimável, mas que não permitia que fossem atribuídos outros conhecimentos.
O segundo pelo seu anseio em obter todos os conhecimentos escolheu ter um frasco inesgotável onde a partir dele seria possível viver a eterna guerra da satisfação e frustração.
O terceiro pelo seu receio do que podem fazer com os conhecimentos escolheu ter um frasco mediano, mas que fosse escuro o suficiente para criar desinteresse entre as outras pessoas. Contrapondo o quarto sábio que optou em ter um frasco transparente de forma que todos pudessem observar sentir e usar os conhecimentos adquiridos por ele.
E desta forma todas as pessoas foram chamadas para definir em qual tipo (tamanho, forma, cor, etc.), de frasco guardariam seus conhecimentos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O misterioso Plácido Alvarez de Alvarez



Domingo por volta das dez da manha o casal Bitencur acorda, tranquilamente tomam seu café da manha e se trocam para sair, Clarisse e Guilherme despedem do filho que passara o dia na casa de amigos brincando e pega seu carro saindo do Jardim Morumbi, condomínio dos sonhos Rua dois, rumo ao museu MASP.
O casal tem como costume ver exposições artísticas antes de encontrar um bom restaurante para almoçar.
No MASP estava sendo apresentada uma coleção titulada “Os novos artistas – Obras Clássicas e Contemporâneas” e nos cartazes e folhetos promocionais havia a imagem de uma escultura de um dirigível com traços europeus o que chamou atenção de Clarisse e levou a escolha deste programa dominical na ocasião.
Ao chegarem até o museu, pegaram o folhetim de apresentação da exposição e adentrou ao museu, a entrada era franca.
Sem dar importância às informações déspotas no folhetim, foram cuidadosamente passando sobre cada obra expostas, na exposição encontrava-se uma diversidade de trabalhos com esculturas miniaturas, quadros, textos, etc.
Após algum tempo vendo as obras chegaram ao tão esperado dirigível, este havia ganhando local de destaque na exposição. O casal analisava clinicamente a obra, salientando todos os detalhes e precisão que o artista teve ao construir tal maquete, era perceptível que nenhum detalhe foi deixado de lado e da habilidade do artista em trabalhar com papelão e latas recicláveis.
Após a esgotante analise feita sobre a obra, Clarisse observa o nome indicativo na placa abaixo da obra o artista se chamava Plácido Álvares de Álvares. Clarisse subitamente fala ao seu esposo.
Clarisse: Você viu que interessante a obra desde Plácido Alvarez de Alvarez?
Gustavo: Este é o nome do artista?! Interessante, ele é genial!
Clarisse: Pois é. Uma construção de dirigível idêntica a um de verdade.
Gustavo: Perceba as características do dirigível são européias.
Gustavo: Certamente o artista é europeu.
Clarisse: Sim, é possível saber pelo nome Plácido Alvarez de Alvarez. Português certo?
Gustavo: Acredito que seja Espanhol.
Gustavo: E deve ser muito famoso em seu país, afinal veja a qualidade desta obra. Fico ansioso em saber quando terá uma apresentação apenas dele.
Clarisse: Vou fazer uma pesquisa das suas obras e ver se existe alguma possibilidade de ver aqui no Brasil ou quem sabe em uma próxima viagem a Espanha.
E desta forma ficaram aproximadamente uma hora admirando aquela obra e discutindo as possíveis origens e destinos daquele grande artista.
Porem o que o casal não havia percebido é que no folhetim sobre a exposição, era explicado que a exposição era de uma Organização Social chamada “Descobrindo Valores” que trabalhava com criação artística com comunidades de baixa renda, e o tal Plácido Alvarez de Alvarez pertencente à comunidade e participante do programa cuja habilidade de trabalhar com papelão e latas recicladas permitiram que ele montasse um dirigível visto em uma revista, não pode participar da exposição por que justamente naquele final de semana a sua escala no trabalho de jardinagem fez com que fosse trabalhar no condomínio dos sonhos Rua dois no Jardim Morumbi.

Adjetivo de Possíveis Realidades

Na silhueta da luz sobre a pele morena,
As valsas dos dedos passando carinho do selo,
Encaminhando o sono ao mundo dos sonhos

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