Em um certo aniversario do meu irmão, seu sonho de consumo para esta data foi uma "cadeira do presidente" que custou ai muitos reais, mediante a esta situação comecei a refletir sobre "Qual importância teria o uso de uma cadeira presidencial?" uma vez que em sua essência era apenas uma cadeira.
A partir deste ponto comecei a fazer a avaliação da Propriedade e da Utilidade.
Personifico que Propriedade é o ter por ter, sem ponderar o desperdício de utilidade em ter algo desta proporção, exemplo disto é a famosa cadeira do presidente, um objeto que por 30% do valor pago sobre ela causaria o mesmo efeito. E o ter para utilizar o 100% da sua utilidade, este ponto sim vale a pena pois é uma propriedade utilizada.
Ser útil pode ter varias dimensões, temos utilidades para nossa sobrevivência, temos utilidade para beneficiar nossas atividades profissionais, temos necessidades que nos dar prazer, nenhuma propriedade que esta classificada em um destes objetivos que é adquirida para ser 100% utilizada pode ser caracterizada com um desperdício, mas o ter algo a mais do que precisamos alem de me parecer egoísta é inútil. É como eu comprar um vídeo game, sendo que não sou fã de jogar, mesmo que seja algo que a principio me chamará atenção, rapidamente será descartado das minhas atividades diárias, o que sinto as vezes é o poder da impulsividade, somos levados a fazer aquisições inúteis, as vezes pelo pouco tempo de uso que damos, outras vezes pelo alto padrão agregado, neste final de semana assisti um filme que aproveito a oportunidade para indicá-lo (Polaróides Urbanos) onde o cidadão ao ganhar um carro em um consórcio e faz questão de deixá-lo guardado como um deus pagão em seu altar, me diz qual é a utilidade deste carro? afinal qual o sentido daquilo que não nos prova nada? Um carro se torna algo importante, simplesmente por ser um carro, ou por te levar a lugares que podem definitivamente marcar a sua vida?
Por isto acredito que o exercício de colecionar utilidades (propriedades que me agregam coisas positivas) é a melhor opção para sentir-se mais esperto pela aquisição, e mais humano pela falta de desperdício.
Digo e repito, extremamente complexo seus pensamentos! hauhauhauahuhaa...
ResponderExcluirE concordo plenamente que se tivessemos apenas coisas que nos trouxessem utilidade seria bem melhor e inteligente, um grande problema que o mundo tem é o lixo em demasiada escala, e que a cada dia é produzido mais e mais por nós, parte desse lixo com certeza é incorporado por objetos que compramos por futilidade ou impulso consumista e depois simplesmente os descartamos, sem pensar em nenhuma consequência a não ser no nosso dinheiro que foi "jogado fora".
O contexto desse seu texto é uma coisa tão simples e cotidiana na qual jamais paramos para pensar.
E ainda dizem que somos racionais! haha...
É isso ae Nando! (Y)
Pois é..... e por fatos tolos como estes, que escutamos que hoje não é possivel uma distrubição de terra, igualização das bases economicas, a desigualdade social esta fortemente ligada a ignorancia humana...
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